Aproveito o resto do dia das mentiras para revelar-vos uma verdade: sou um caso perdido para a política partidária. Este fim de semana estive de acordo com o Daniel Oliveira (BE), quando numa das suas crónicas ridiculariza o excesso de testagem nas Escolas (embora se perceba que Daniel Oliveira não acompanha a evolução das provas, supondo que se trata de um apelo à memorização pura, como antigamente). Estive de acordo com Seguro (PS), quando se queixou dos Socratinos que não param de querer destruir o Partido (o PS tem gente infitamente mais interessante que Sócrates, Silva Pereira, Lelo ou aqueloutro que roubou os gravadores). De Sócrates a Assis -o homem que venceu as mamas de Fátima Felgueiras, embora tenha perdido os óculos no embate- vai uma abissal diferença. Concordei em absoluto com Jerónimo de Sousa (PCP) quando decidiu abrir espaço para ouvir as reivindicações de grupos mais radicais. Concordei com Cristina Cristas (CDS) quando anunciou a aprovação de uma bolsa de terras do Estado e dos privados para ser utilizada por jovens e aprecio o facto de uma jovem dedicar tempo a porcos, quando poderia perfeitamente gastar o seu tempo com atividades fúteis, como aquelas que Câncio desenvolve nos jornais portugueses quase todas as semanas. Para além disso temos algo em comum, agora que os homens mataram a generosidade do mar, estou a dedicar-me à agricultura.
Qual é o que falta? O PSD?! Desses não vi nada este fim de semana, provavelmente andam de fim de semana.
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