domingo, 10 de março de 2013

Ser professor

Guinote, postou uma opinião em forma de síntese sob o tema "professor do Futuro". Discutir o putativo professor que o tempo há-de trazer, sem antes questionar "professor para quê?", parece-me constituir uma insubsistente ou, para dar algum crédito à premonição, uma fugaz tentativa de definição de um perfil idílico.
Considero assustador e sintomático de contemporaneidade, relegar competências sociais para secundíssimo plano. Dominar as tecnologias para ser "mais avançado" que a TV ou a Internet é que "estará a dar". A este propósito subscrevo a opinião de um radialista português que é de direita até cinco milhões. Também sou da internet até ao limite em que as relações "olhos nos olhos" não fiquem comprometidas. Mesmo para um professor de alunos de QI acima de 150, dispensar ou subvalorizar as competências sociais será "formar" técnicos de topo, capazes de inventar o mais útil software, mas que desprezarão as relações inter pessoais e cuspirão em valores como democracia ou solidariedade. Discordo.

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